Minas Gerais - Eles morreram em combate, na Itália, há 67 anos, em uma batalha desigual com as tropas alemãs, e, devido à grande bravura, foram reverenciados até pelos inimigos.
O mundo celebra os 67 anos do fim da II Guerra Mundial e os brasileiros têm muito que se orgulhar dos atos de bravura de três soldados mineiros. Geraldo Baêta da Cruz, então com 28 anos, natural de Entre Rios de Minas; Arlindo Lúcio da Silva, de 25, de São João del-Rei; e Geraldo Rodrigues de Souza, de 26, de Rio Preto, morreram como heróis em Montese, Itália, palco de uma das mais sangrentas batalhas do conflito com a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Integrantes de uma patrulha, os três pracinhas mineiros se viram frente a frente com uma companhia alemã, composta de 100 homens. Receberam ordens para se render, mas continuaram em combate “até o último cartucho”, como se diz na caserna. Metralhados em 14 de abril de 1945, receberam, em vez da vala comum, as honras especiais do exércio alemão.
Admirado com a coragem e resistência dos mineiros, o comandante mandou enterrá-los em cova rasa e pôs uma cruz e uma placa com a inscrição: Drei brasilianische helden, que em bom português significa “três heróis brasileiros”. Acabada a guerra, eles foram trasladados para o cemitério de Pistóia, na Itália, e depois para o Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.
Muitos dos 25.334 brasileiros que foram à guerra podem ser considerados heróis, mas o trio ganhou o reconhecimento dos próprios inimigos, “o que os torna especiais”, explica o capitão Ary Roberto de Abreu, que coordena o bem-montado Museu da Associação Nacional dos Veterenos da Feb, no Regimento Tiradentes, em São João del-Rei, Campo das Vertentes, a 185 quilômetros de Belo Horizonte.
Em São João del-Rei e no município de Entre Rios de Minas, a 126 quilômetros de BH, fica boa parte desta história feita de glórias, dor, baionetas, sangue e muita saudade. No coração de parentes, ainda está a marca do dia da partida para o front, das noites sem dormir e do comunicado cruel sobre a morte.
“Tudo isso só não pode cair no esquecimento das novas gerações”, pede a irmã de Geraldo, Natanaela Baêta Morais, de 79, que guarda, como lembrança, todas as cartas do soldado e medalhas conquistadas nos campos da Itália e um pouco das cinzas do herói.
Integrantes de uma patrulha, os três pracinhas mineiros se viram frente a frente com uma companhia alemã, composta de 100 homens. Receberam ordens para se render, mas continuaram em combate “até o último cartucho”, como se diz na caserna. Metralhados em 14 de abril de 1945, receberam, em vez da vala comum, as honras especiais do exércio alemão.
Muitos dos 25.334 brasileiros que foram à guerra podem ser considerados heróis, mas o trio ganhou o reconhecimento dos próprios inimigos, “o que os torna especiais”, explica o capitão Ary Roberto de Abreu, que coordena o bem-montado Museu da Associação Nacional dos Veterenos da Feb, no Regimento Tiradentes, em São João del-Rei, Campo das Vertentes, a 185 quilômetros de Belo Horizonte.
Em São João del-Rei e no município de Entre Rios de Minas, a 126 quilômetros de BH, fica boa parte desta história feita de glórias, dor, baionetas, sangue e muita saudade. No coração de parentes, ainda está a marca do dia da partida para o front, das noites sem dormir e do comunicado cruel sobre a morte.
“Tudo isso só não pode cair no esquecimento das novas gerações”, pede a irmã de Geraldo, Natanaela Baêta Morais, de 79, que guarda, como lembrança, todas as cartas do soldado e medalhas conquistadas nos campos da Itália e um pouco das cinzas do herói.
Fonte: Santa Luzia Net
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