O míssil mais devastador é o míssil Moskit, que foi desenvolvido na década de 1980 pelas forças militares russas para combater destróieres americanos. Ele é considerado o campeão de destruição por causa da absurda velocidade que pode atingir: cerca de 3 600 km/h! É mais que os americanos Patriot (3 000 km/h), Tomahawk (880 km/h), o francês Exocet (1 138 km/h) ou o russo Scud (800 km/h).
Quando se fala em mísseis, a velocidade é um critério determinante para definir seu poder arrasador. Pense bem: quando a arma rasga o céu bem rápido, diminuem as possibilidades de defesa. Veja o exemplo do Moskit: para atingir um alvo a 200 quilômetros de distância, ele levaria pouco mais de três minutos. Os navios-alvo geralmente detectam a “encrenca” quando ela está a 30 segundos de explodir. Abaixo você confere um vídeo impressionante de um novo míssil de ataque naval norueguês testado em Andøya, no norte da Noruega. A arma de quatro metros de comprimento e 150 quilômetros de alcance atira e explode a fragata KNM Trondheim, assista:
Wow!!! Tá certo que os mais avançados navios de combate têm algumas táticas de defesa: lançamento de contra-ataque, bloqueio eletrônico do míssil, canhões de tiro rápido e mísseis antimísseis. Só que – como falamos antes – em meio minuto não dá pra fazer praticamente nada… Talvez pegar o colete salva-vidas e procurar o bote mais próximo – afinal, mísseis como este do vídeo pode afundar um “naviozão” de guerra.
Os impactos dos mísseis provocaram a morte de 37 tripulantes, mas por sorte o navio não afundou, devido ao trabalho das equipes de controle de avarias e do mar calmo.
O incidente trouxe ao debate novamente a vulnerabilidade dos navios de superfície aos ataques com mísseis antinavio.
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